Hoje, dia 15 de Janeiro, o diário britânico “The Guardian” muda e cara.

O mais engraçado foi a data que eles escolheram: a “Blue Monday” (que é considerado o dia mais triste do ano de acordo com um estudo feito por Cliff Arnall, da Universidade de Cardiff, no País de Gales. onde a terceira segunda-feira de janeiro é o dia do ano em que as pessoas mais se sentem tristes).

O engraçado é que hoje eles se libertam de um projeto reconhecidamente por sua cor azul (senso de humor britânico).

Depois de pautar graficamente vários jornais pelo mundo e ganhar muitos prêmios, o projeto que foi dirigido por Mark Porter, diretor de criação da época, se aposenta.

No lugar dele, entra em cena um jornal mais clean, com elementos gráficos que o aproximam da cultura pop. O responsável pela enorme mudança é o atual diretor criativo do jornal, Alex Breuer e sua equipe.

A mudança começa pelo logotipo da marca, que deixa de lado a caixa baixa e aposta na fonte chamada Guardian Headline, que contou com envolvimento do pessoal da Commercial Type para criá-la. O tamanho também mudou: eles passam a ser veiculados no formato tabloide, que proporciona um manuseio mais amigável ao diário. Neste mesmo projeto, foram criadas mais 2 revistas que acompanharão a publicação em dias distintos da semana.

Esse projeto se estendeu ao digital. A nova home da publicação (www.theguardian.co.uk) passou por uma mudança significativa. Em uma análise rápida me parece que a plataforma digital influenciou e muito na impressa. Muitos sites de jornais e revistas mais tradicionais parecem tentar reproduzir a experiência do papel no digital e aqui, a navegação me parece nativa, muito bem pensada, sem adaptações.

Agora é esperar a reação dos leitores.

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O digital