Muitas discussões sobre o futuro do jornal em papel andam acontecendo. O tema me interessa bastante, não só por eu estar envolvido com o processo, mas sim pela oportunidade de presenciar a mudança de comportamento das pessoas.

Não sou tão alarmista a ponto de falar que o jornal em papel vai se acabar nos próximos 5 anos, mas também não tão ingênuo de acreditar que será eterno. O que estou lendo, ouvindo e vendo, é que os diários ganharão outras funções e formatos.

Até pouco tempo atrás, seria impossível alguém chegar dentro de uma redação e propôr um jornal diferente, sem muitas notícias e sim análises, com um padrão gráfico mais parecido com uma revista.

Hoje este modelo está se tornando cada vez mais comum. Muitos jornais no mundo inteiro estão adotando este padrão gráfico e editorial.

Jornais mais “arevistados”, trazendo um acabamento de revistas semanais, fotos bem produzidas, grandes reportagens sobre as notícias que marcam o dia, tudo isso com simplicidade, foco e bom gosto.

Tivemos como pioneiros nesta modalidade os jornais “i” (Portugal) e o Libération (França) com o projeto gráfico e editorial de Javier Errea. Esta semana em Portugal, seguindo a mesma linha do “i”, estreou o semanário “Região de Leiria”, com projeto de Nick Mrozowski. Aqui no Brasil, o Diário de São Paulo está apostando neste novo modelo e se dando bem.

Eis aí os jornais do futuro.

 

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